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sábado, 24 de setembro de 2011

O Pedinte



Uma pobre criatura,
Que vive sem nada ter,
Para a fome não tem cura,
Por não ter para comer.

Para poder sobreviver,
Come os restos que lhe dão.
Mas para isso acontecer,
Tem que estender a mão.

Estende a mão a pedir.
Mas nunca lhe dão nada.
E o que continua a sentir,
É uma fome malvada.

Transformado em pedinte,
Que pede para não morrer.
Passam por ele mais de vinte,
Que nada lhe dão para comer.

O facto de não ser notado,
Faz com que ninguém o visse.
Simplesmente ignorado.
Como se não existisse.

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