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sábado, 22 de dezembro de 2012

Conto Sufi


 Parábola

Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.

- Mestre, - perguntou um deles, certo dia 
- tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.

- As minhas desculpas. - disse o Mestre - Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.
- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.

- Mais ainda: como prova do meu afecto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?- Sim, muito obrigado. - disse o discípulo.

- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre...

- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer. Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer...

- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixou-se o discípulo, surpreendido.

- O Mestre fez então uma pausa e disse:
- Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ITIMAD



nvisivel a meus olhos, sempre estás presente no meu coração.

T ua felicidade seja infinita, como meus cuidados, minhas lágrimas e minhas insónias.

ndomável que fui, agora me submeto aos teus desejos mais simples.

M eu anseio, a cada momento, é ter-te a meu lado: Oxalá possa consegui-lo cedo.

A miga do meu coração, pensa em mim e não me esqueças, mesmo que minha ausência seja longa.

D oce é o teu nome. Acabei de escrevê-lo, e de traçar estas amadas letras: ITIMAD .

                                                                                                               (Al Mutamid)
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