Como falar de ti Silves
Sem que uma lágrima me caía
Como a do enamorado enternecido.
Ou de ti, Sevilha,
Sem um suspiro de ansiedade?
Sois terras vestidas, pela chuva fina,
Com a túnica da mocidade,
A mocidade que se desvaneceu
Quando me furtou meus amuletos
Assaltou-me a memória dos amores ardentes
Como se me consumisse um lume violento,
No mais profundo deste meu coração.
Oh noites minhas de antigamente!
Que me importavam censuras dos críticos!
Nada me desviava do amor mais louco.
A insónia vem-me de uns olhos lânguidos.
E sofro por uma silhueta de esbelto talhe...
Al-mu’tâmid
2 comentários:
Muito interessante, vou voltar para explorar ao detalhe, parabéns pela iniciativa que é de louvar. MOURO
... de muitíssimo boa qualidade!... Felicito o ou os autores!
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